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sábado, 11 de setembro de 2010

A lista dos envolvidos, segundo O ESTADÃO, em 10/09/2010

ESCÂNDALO NO AMAPÁ LEVA POLÍTICOS PRA CADEIA: 

DO ESTADÃO, 10/09/2010, 12:09hs (www.estadao.com.br/noticias/nacional)
Rosana de Cassia, da Agência Estado, e Julia Baptista, do estadão.com.br

Veja abaixo a lista dos envolvidos:

-Deputado Edinho Duarte

-Deputado Dalto Martins

-Presidente da Assembleia, deputado Jorge Amanajás

 -Presidente do Tribunal de Contas do Estado, Júlio Miranda

-Conselheiro do Tribunal de Contas, Amiraldo Favacho

-Do jornal A Gazeta, jornalista Silas Assis

-Da empresa Amapá Serviços, Wellington

-Da federação de segurança pública, Zequinha

-Governador Pedro Paulo Dias

-Primeira dama, Denise Carvalho

-Ex-primeira dama, Marília Góes

-Ex-governador, Waldez Góes

-Secretária de Comunicação do governo, Cléia

-Da Amapá Vip, Alexandre

-Secretário Especial de Governo e irmão do governador, Benedito Dias

-Secretário de Saúde do Estado e irmão do governador, Elpídio Dias


SÃO PAULO - O governador do Amapá, Pedro Paulo Dias (PP), preso na manhã desta sexta-feira, 10, em Macapá, pela Polícia Federal (PF), será enviado a Brasília, junto com outros suspeitos de envolvimento em um esquema de desvio de recursos públicos do Estado e da União. Dias e mais 15 pessoas, entre elas o ex-governador Waldez Góes, foram presos durante a Operação Mãos Limpas. Pedro Paulo é cadidato ao governo do Estado, e Waldez Góes ao Senado.

As investigações, que contaram com o auxílio da Receita Federal, Controladoria-Geral da União e do Banco Central (BC), começaram em agosto do ano passado. Foram apurados indícios de um esquema de desvio de recursos da União, que eram repassados à Secretaria de Educação do Estado do Amapá, provenientes do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) e do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef).
De acordo com a PF, a maioria dos contratos administrativos firmados pela Secretaria de Educação não respeitava as formalidades legais e beneficiava empresas previamente selecionadas. Para se ter uma ideia, apenas uma empresa de segurança e vigilância privada, segundo a polícia, manteve contrato emergencial por três anos com a secretaria, com fatura mensal superior a R$ 2,5 milhões, e com evidências de que parte do valor retornava, sob forma de propina, aos envolvidos.
De acordo com as investigações, foi constatado que o mesmo esquema era aplicado em outros órgãos públicos. Foram identificados desvios de recursos no Tribunal de Contas do Estado do Amapá, na Assembleia Legislativa, na Prefeitura de Macapá, nas Secretarias de Estado de Justiça e Segurança Pública, de Saúde, de Inclusão e Mobilização Social, de Desporto e Lazer e no Instituto de Administração Penitenciária.
Foram mobilizados 600 policiais federais para cumprir 18 mandados de prisão temporária, 87 mandados de condução coercitiva e 94 mandados de busca e apreensão, todos expedidos pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). Além do Estado do Amapá, os mandados estão sendo cumpridos no Pará, Paraíba e São Paulo. Participam da ação 60 servidores da Receita Federal e 30 da Controladoria-Geral da União.
Os envolvidos estão sendo investigados pelas práticas de crimes de corrupção ativa e passiva, peculato, advocacia administrativa, ocultação de bens e valores, lavagem de dinheiro, fraude em licitações, tráfico de influência, formação de quadrilha, entre outros crimes conexos.

DO ESTADÃO, 10/09/2010, 12:09hs (www.estadao.com.br/noticias/nacional)
Rosana de Cassia, da Agência Estado, e Julia Baptista, do estadão.com.br

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