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terça-feira, 15 de novembro de 2011

SAIU NO JORNAL FRANCÊS



Alexandre tacle les élus d'Amapá



S. B. / P.-Y. C. France-Guyane 09.11.2011


L'Amapá sert de base arrière à l'orpaillage clandestin en Guyane. Rodolphe Alexandre voudrait exposer aux parlementaires brésiliens les nuisances qui en découlent (photo d'archives) Réagissant au meurtre de George Haeck, le président de Région estime que les autorités brésiliennes ne font rien contre l'orpaillage illégal en Guyane et les tient pour responsables des méfaits des garimpeiros.
Voilà qui ne risque pas de mettre de l'huile dans les rouages de la diplomatie franco-brésilienne ou des relations guyano-amapaenses. Rodolphe Alexandre réagit une nouvelle fois au meurtre de Georges Haeck. L'orpailleur a été tué vendredi alors qu'il se rendait sur son site, au sud de Saint-Laurent du Maroni. Cette fois-ci, le président de Région met en cause les autorités de l'Amapá. Il « déplore l'inertie des pouvoirs publics brésiliens face au pillage en règle du sous-sol guyanais et aux agressions violentes dont se rendent coupables leurs ressortissants » . Il estime que « l'État d'Amapá ferme les yeux sur l'origine des dizaines de tonnes d'or vendues ou exportées sur son territoire » et qui proviennent, pour l'essentiel, de l'orpaillage clandestin en Guyane.
Rodolphe Alexandre annonce avoir demandé au gouverneur Camilo Capiberibe la possibilité d'exposer, aux dix-sept parlementaires de l'assemblée législative de l'Amapá, « les difficultés auxquelles se trouve confrontée la Guyane, et la responsabilité qui est la leur dans les exactions et les dégradations commises par leurs ressortissants » . Il menace de ne pas participer à la prochaine Commision mixte transfrontalière qui se déroulera à Macapá à la fin du mois.
Rodolphe Alexandre demande aussi au préfet que les agents de sécurité puissent porter des armes à feu de 1re et 4e catégorie et que les forces de l'ordre soient davantage mobiles et présentes en nombre.
Sur ces deux derniers points, un bon connaisseur de la lutte contre l'orpaillage clandestin estime qu'il n'a aucune chance d'aboutir. « On a déjà plus d'effectifs (de gendarmes) qu'ailleurs en Outre-mer et dans l'Hexagone et il y a en plus les Fag. » Quant à l'armement des vigiles, « ce n'est pas demain la veille » . Pour le reste, il ne donne pas tort au président de Région. « L'Amapá freine des quatre fers.On n'avance pas avec les accords (de lutte contre l'orpaillage clandestin). Ça les fera peut-être bouger. » Ces accords, signés entre les deux pays en décembre 2008, ont été ratifiés par la France en avril 2011 mais jamais par le Brésil.
Pour la consule du Brésil en Guyane, Ana Beltrame, l'accord « est à la Chambre des députés et au Sénat. Ils ont chacun leur rythme » . Elle assure qu'elle transmettra aux autorités brésiliennes la demande de Rodolphe Alexandre de rencontrer les parlementaires de l'Amapá. La consule du Brésil condamne également l'attaque de Georges Haeck : « Leurs auteurs vont être recherchés également au Brésil. Et s'ils sont attrapés, ils seront jugés, ils n'échapperont pas à leur peine. Ce sont des criminels, ils doivent payer pour ce qu'ils ont fait » .
 
COMENTÁRIO:
 
Eu só queria saber por que esse jornal não deu a mesma ênfase quando a polícia francesa assassinou a cidadã brasileira no Rio Oiapoque?
Quando morre um cidadão francês vira a maior perseguição aos nossos irmãos de pátria no território deles, com verdadeira caçada constante aos brasileiros que estão lá defendendo o pão de cada dia, num total desrespeito às leis internacionais. Mas quando morre um brasileiro asassinado nada é feito. Será que franceses são melhores que brasileiros? Será que eles têm o sangue azul?
Como diz José Luis Datena diante de uma injustiça: " Me ajuda aí!!!" 

sábado, 5 de novembro de 2011

BR 156 SERÁ CONCLUÍDA EM DEZEMBRO DE 2012


Trecho intrafegável da BR-156, entre Oiapoque e Calçoene, finalmente tem seu asfaltamento anunciado pelo Governo do Amapá.
 
Finalmente o Governo do Amapá anunciou a conclusão das obras da BR-156 para dezembro de 2012.
A terceira etapa dos serviços iniciaram oficialmente nesta sexta-feira, 4, quando o governador Camilo Capiberibe anunciou o andamento da obra, que vai do rio Cassiporé até a sede de Oiapoque.
Com aproximadamente 600 km de Macapá até Oiapoque, a BR-156 é a principal ligação entre o Amapá e a Guiana Francesa e, segundo o GEA, a obra estava parada por falta de cumprimento do acordo com os povos indígena moradores de aldeias próximas às margens da BR. Em julho deste ano o projeto foi retomado pelo governo do Estado, com o apoio da bancada federal junto ao DNIT, órgão do Ministério dos Transportes.
O projeto É DIVIDIDO EM 3 LOTES, sendo o primeiro lote, que está em execução, compreende o trecho de 56 km entre Calçoene e Vila Carnot. Este serviço está custando R$ 74,7 milhões. Neste trecho está sendo feita a terraplenagem e no trevo que dá acesso ao distrito de Lourenço o solo começa a receber a primeira camada de pinche.
A segunda etapa, que vai de Carnot até Cassiporé, seria iniciada nesta sexta-feira , mas a C.R. Almeida, empresa responsável pela obra, condicionou os serviços deste lote à quitação da dívida ainda não paga pelo estado, que não cumpriu o pagamento de R$ 30 milhões da construção da ponte do rio Vila Nova, no município de Mazagão.
Dependendo do clima amazônico, a intenção é entregar toda a BR asfaltada, sinalizada e com as pontes terminadas até dezembro de 2012.
“Nós estamos cumprindo tudo o que assumimos, tanto com o governo federal como com os povos indígenas e todos os amapaenses em relação a esta obra, que será uma conquista, a base de muito trabalho e dedicação de todos”, disse o governador.